A fratura transtrocantérica é uma das fraturas do terço proximal do fêmur, nas quais a necessidade de tratamento rápido é imperativa. Ela ocorre nos idosos com idade avançada, quando a saúde já está mais frágil e apresentam ossos mais fracos.

​

   Assim como na fratura do colo do fêmur a escolha deve ser pela cirurgia, a não ser que os riscos sejam tão grandes que contraindiquem o procedimento. O tratamento proposto é a estabilização da fratura, que pode ser realizada com placas, parafusos ou hastes intramedulares. E o objetivo é evitar o imobilismo e permitir uma reabilitação precoce.

​

   Mesmo com acesso rápido ao melhor tratamento, nem todos os pacientes retomam a vida nas mesmas condições que possuíam antes da fratura. Por isso, é muito importante que familiares e cuidadores estejam ao lado do paciente, estimulando e atuando em conjunto para a sua recuperação.  

​

   Quem não apresenta condições de saúde para suportar a cirurgia permanece acamado e possui altíssima chance de complicações hospitalares (embolia pulmonar, atelectasia, desidratação, insuficiência renal, infecções, escaras etc).

​

   A melhor forma de tratar a fratura do terço proximal do fêmur é evitá-la (chamado de Prevenção Primária): praticar atividades físicas adequadas, evitar a osteoporose, fortalecer os músculos, adaptar o ambiente para evitar as quedas e deixar os idosos sempre acompanhados, entre outras várias medidas.